Wednesday, November 2, 2011

A evolução dos faróis automotivos(por CESVI Brasil).


O avanço na tecnologia dos faróis automotivos tem sido uma busca constante dos fabricantes que atuam nesse mercado, mas a procura por algo que possa ser eficiente vai além de simplesmente iluminar com segurança uma estrada ou rua. Há algum tempo os faróis deixaram de ser um objeto que ficasse fixado para literalmente fazer parte integrante da carroceria, tendo funções estéticas e aerodinâmicas.

Mas o assunto aqui é referente ao avanço na capacidade dos faróis em iluminar o ambiente, em benefício também da geração de economia. 

Para entender como os faróis automotivos evoluíram, o Gerente da Divisão de Lâmpadas automotivas da Osram escreveu um texto sobre o assunto no Blog da CESVI Brasil - Clube das Oficinas, o autor explica a evolução desde a época que se usava óleo/querosene em carruagens até os dias atuais com os faróis LED.

Vale ressaltar que recentemente a BMW anunciou pesquisas usando o laser nos faróis, algo que deve acontecer em breve nos carros da marca(Clique aqui e veja BMW testa Luz Laser nos faróis dos carros).

Leia o texto na íntegra.
Veja também outras matérias no Blog Clube das Oficinas CESVI Brasil.

"De todos os sentidos humanos, a visão é o mais importante para quem dirige, por isso podemos entender a importância que têm os faróis de um carro. Quem utiliza esse meio de transporte todos os dias pode não perceber o quanto precisamos da lanterna e nem como ela mudou para se adaptar aos novos modelos e às necessidades de uma sociedade marcada pela locomoção.

Desde o aparecimento das primeiras lanternas a óleo ou querosene utilizadas nas carruagens do século XIX, progredimos bastante. E o grande marco para a modernização dos faróis foi a chegada das lâmpadas incandescentes na década de 20, proveniente da tecnologia usada nas residências. O primeiro conjunto de que temos conhecimento é o farol selado, mais conhecido como “silibim”.
Anos mais tarde, na década de 90, as lâmpadas de descarga de gás apareceram para modificar o setor. Com elas foi possível melhorar a visão noturna e aumentar a dirigibilidade em condições meteorológicas não favoráveis. Também foi neste período que a estética dos carros começou a ser priorizada e, com isso, viu-se uma evolução no design dos faróis, sendo apresentados modelos mais compactos e mais eficientes.

Só depois, enfim, chegamos ao mais comum atualmente: as lâmpadas halógenas. Inventadas em 1957, só entraram no mercado automotivo no fim dos anos 90. Sua tecnologia tem o mesmo princípio das incandescentes; porém são mais modernas, têm luz mais brilhante, além de serem mais econômicas e apresentarem maior vida útil. Até hoje, este é o modelo mais utilizado nos automóveis do mundo todo.

O próximo passo foi a chegada do xênon. Ao contrário das lâmpadas comuns, estes modelos não possuem filamentos frágeis e a luz é emitida pelo aquecimento do gás Xenônio, o que batiza a tecnologia. Por ter uma luz mais forte, o farol pode ser notado a uma distância maior, aumentando a segurança em ruas, estradas e vias expressas, para o condutor e os outros veículos no sentido contrário. Vale lembrar que, após uma norma do Contran, somente os carros que já têm essa tecnologia como original de fábrica estão em situação regular.

Desde 2004 temos acesso à tecnologia dos faróis com LED, que traz como vantagem a economia de energia de até 40% em comparação às lâmpadas de filamento, além de um maior tempo de vida. Com um mercado cada vez mais moderno e com novas soluções luminotécnicas, podemos esperar produtos ainda mais eficientes em termos de design e segurança para os motoristas."
 
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